segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Estabelecendo comparações...

 Leitura, análise e interpretação das imagens a seguir. O que elas tem
em comum?


Leitura e análise do poema "O bicho" de Manuel Bandeira:


Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava: engolia com voracidade.


O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.


O bicho, meu Deus, era um homem.
O que as imagens e o poema "O bicho" têm em comum?
Releituras de "O bicho" de Manuel Bandeira.
Algumas sugestões:
 

Poema ou poesia???? Eis a questão...

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice."[1] O sentido da mensagem poética também pode ser importante, ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).
Já o poema, é uma obra literária geralmente apresentada em versos e estrofes (ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas, ou seja, enquanto o poema é um objeto literário com existência material concreta, a poesia tem um carácter imaterial e transcendente.
Fortemente relacionado com a música, beleza e arte, o poema tem as suas raízes históricas nas letras de acompanhamento de peças musicais. Até a Idade Média, os poemas era cantados. Só depois o texto foi separado do acompanhamento musical. Tal como na música, o ritmo tem uma grande importância.
Um poema também faz parte de um sarau (reuniões em casas particulares para expressar artes, canções, poemas, poesias etc).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com


Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril

Dia 15 de Outubro: Dia do Professor.

Ser Professor


Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou... Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original... Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender... Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado. Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo". Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés... 

PARABÉNS PELO SEU DIA!!! 

ALUNOS: Jhenifer K., Gil, Fabiula e Wilson - Projeto Mais Educação - Colégio Primeiro Centenário - Campo Largo/PR.


Sugestão de aula sobre poema/ poesia

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Os alunos aprenderão que o poema é um texto concreto, escrito em versos. Perceberão que nem todo poema tem rima ou fala de amor, além de perceberem que a poesia transcede o poema. A sequência permite, ainda, que os alunos percebam que cada poema tem um tom que determina o modo de sua leitura.
Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Nenhum conhecimento prévio específico é necessário para a execução dessa sequência.
Estratégias e recursos da aula
ETAPA 1:
PROFESSOR: Exiba para os alunos a imagem abaixo, disponível em http://ciganinho.blogger.com.br/homem.jpg

Direcione a leitura da imagem, ressaltando para os alunos algumas pistas, como: a ferramenta nas mãos do homem, a vestimenta e a fisonomia. Pergunte aos alunos se eles acham que caberia a expressão "Bicho homem" para descrever a imagem. Contextualize a imagem dentro da perspectiva da Teoria Evolucionista. Caso você precise de subsídios, acesse http://www.brasilescola.com/historiag/evolucionismo.htm
Após terminada a discussão sobre a primeira imagem, exiba uma segunda. Esta você encontra em http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:yrLaDNbDTFyLIM:http://img292.imageshack.us/img292/7417/1196982989496704uy5.jpg


Como na primeira imagem, direcione a leitura, ressaltando as pistas nas quais os alunos podem se basear. Após as interpretações cessarem, verifique se a expressão "Bicho homem" se aplica à imagem. A contextualização dessa imagem certamente pode se ancorar na discussão sobre seres extraterrestres.
Uma terceira imagem deverá ser exibida. Ela pode ser acessada em http://malucoporjesus.files.wordpress.com/2010/03/pobreza-e-miseria-na-africa-ajude.jpg?w=460&h=262


Professor: pergunte aos alunos se esta imagem pode ser comparada às duas anteriores. Vá descrevendo todos os detalhes que a compõem: o menino, a sua posição de quatro, o olhar, a indiferença do homem que passa e é seguido. Pergunte-lhes se caberia a expressão "Bicho-homem" ou se ficaria mais adequada a expressão "Homem-bicho". Discuta com eles sobre as condições e situações que levam um homem a voltar à condição de bicho.
ETAPA 2:
PROFESSOR, escreva no quadro negro, dite ou entregue impresso o poema O bicho (http://www.revista.agulha.nom.br/manuelbandeira03.html), de Manuel Bandeira.
O bicho
(Manuel Bandeira)

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava: engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.
Peça a alguns alunos que leia o poema, sem interferir na leitura. Após isso, faça algumas perguntas de modo a se certificar de que os alunos entenderam a temática do poema e suas estratégias de composição.
2aetapa: peça a ajuda de três alunos e encene o poema: escolha um lugar amplo da sala, coloque alguns "lixos" espalhados, deixe a lixeira bem visível e peça aos três alunos que representem: i) a pessoa que observou o homem-bicho; ii) o homem-bicho e iii) um narrador. Explique aos alunos que o homem-bicho deverá "comer com voracidade", "catar comida entre os detritos" enfim, comportar-se como animal esfomeado. Caso outros trios queiram dramatizar o poema, dê-lhes oportunidade.
ETAPA 3: Professor: selecione um ou mais vídeos e exiba-os para os alunos de modo que eles percebam as releituras do poema O bicho. Algumas sugestões http://www.youtube.com/watch?v=N_DEkVEBA64 ; http://www.youtube.com/watch?v=6Gr6lI4Fhis&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=xmzJ3iklmU4&feature=related
ETAPA 4: converse com os alunos se eles acham que os colegas que leram o poema em voz alta ( etapa 1), leram-no no tom adequado. Pergunte-lhes, também, qual seria o tom adequado do poema, já que ele fala de miséria, de fome, do homem socialmente marginalizado que se coloca na condição de bicho. Após a discussão, proponha aos alunos leituras dramatizadas a partir de diferentes pontos de vista ( quem viu o homem-bicho?). Sugira alguns personagens possíveis para ler expressivamente: um padre, um político em campanha eleitoral, uma patricinha cheia de nojo, um gago, um bêbado, etc. Após as diferentes leituras dramatizadas, faça os alunos perceberem que a leitura expressiva faz o poema ganhar vida e que, portanto, não se deve ler um poema como se lê uma notícia de jornal ou uma lista de compras.
ETAPA 5: Professor: a partir das dinâmicas trabalhadas com o poema O bicho, comece a desmistificar algumas questões relacionadas ao gênero Poetar:
1) Todo poema tem rima?
 Aproveite esse momento para mostrar aos alunos qual a função da rima no poema. Os poemas de José Paulo Paes (http://www.tvcultura.com.br/aloescola/literatura/poesias/josepaulopaes_raridade.htm) podem ser trabalhados com esse objetivo.
2) Todo poema fala de amor?
3) Poema é a mesma coisa que poesia?
4) Poema e poesia são coisas de menina?
6a etapa:
Professor: sistematize no quadro tudo o que foi aprendido sobre o gênero Poetar.
Recursos Complementares
A importância da poesia na sala de aula (http://www.editorapeiropolis.com.br/salaaula/SalaAula-10.pdf)
Avaliação
Professor: Distribua aos alunos o poema de Chico Buarque de Holanda, A bordo do Rui Barbosa (http://www.chicobuarque.com.br/livros/rb_01.htm) . Divida as tarefas por equipes: 1) ler expressivamente; 2) dramatizar o poema; 3) analisar o poema considerando as questões discutidas na sequência ( presença/ ausência de rima; temática; poesia, etc).
Fonte: www.mec.gov.br/portaldoprofessor

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Exemplo de carta

CARTA PESSOAL

Nos dias de hoje, com toda essa tecnologia, optamos por usar e-mail em vez de carta. Porém, o gênero carta não deve morrer. Temos que usá-lo como instrumento de comunicação. 
Experimente um dia, ficar sem internet. Isso significa, voltar no tempo, em que a comunicação era só por cartas. Vá até o correio e leve sua carta.

Algumas dicas para se escreve uma carta pessoal:

Escrevemos uma carta pessoal quando queremos nos comunicar com alguém próximo de nós, como amigos ou familiares.

As características desse tipo de gênero textual são simples, ou seja, não possuem muitas regras e estrutura para serem seguidas. Vejamos:

• O assunto é livre, geralmente de ordem íntima, sentimental.

• O tamanho varia entre médio e grande. Quando é pequeno, é considerado bilhete e não carta.

• O tipo de linguagem acompanhará o grau de intimidade entre remetente e destinatário. Portanto, cabe ao escritor saber se pode usar termos coloquiais ou mesmo gírias.

• Quanto à estrutura, a carta pessoal deve seguir a sequência: 1. local e data escritos à esquerda, 2. vocativo, 3. corpo do texto e 4. despedida e assinatura.

Como o grau de intimidade é variável, o vocativo, por consequência, também: Minha querida, Amado meu, Querido Amigo Fulano, Fulaninho, Caro Senhor, Estimado cliente, etc. A pontuação após o vocativo pode ser vírgula ou dois-pontos.

Assim também é em relação à despedida, a qual pode variar entre Atenciosamente, Cordialmente, etc. até Adeus, Saudades, Até em breve, etc.

Quanto à assinatura, pode ser desde só o primeiro nome até o apelido, dependendo da situação.

Caso se esqueça de dizer algo importante e já tenha finalizado a carta é só acrescentar a abreviação latina P.S (post scriptum) ou Obs. (observação).

A carta pessoal geralmente é entregue em mãos ou enviada pelo correio, pois é manuscrita!

Curiosidade sobre P.S: essa sigla é originada do verbo latino “post scribere” que significa “escrever depois”!

Site para se fazer Hqs online


Esse site é um software próprio para a criação de histórias em quadrinho simples, que permite que os alunos escolham os personagens, cenários e diálogos e espaço de narração, numa sequência de três quadrinhos. Ele está em inglês, mas as próprias ilustrações o tornam autoexplicativo. Oriente os seus alunos a trabalhar no site. VALE A PENA!!!

Dicas para se fazer uma Hq

Vimos durante algumas aulas como é a estrutura da HQ (História em quadrinhos), e por isso, indicamos um vídeo do Youtube com bastante dicas sobre esse assunto:

VEJA E APRECIE. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Para ler e apreciar

Introdução à Histórias em Quadrinhos (HQs)


Certamente você já leu histórias em quadrinhos ou assistiu a filmes que têm, como herois, personagens dessas histórias. Considerando o que você lembra das histórias ou dos filmes, troque ideias com os colegas para responder às questões a seguir.
  • o desenhista Mauricio de sousa criou muitas personagens de histórias em quadrinhos, como o Cebolinha, a Mônica, o Cascão, a Magali, o Franjinha, etc. Como é conhecida essa turma?
  • Qual é a principal característica de cada um desses persoanagens turma da monica
  • O Menino Maluquinho é uma das personagens mais famosas e queridas das crianças e dos jovens brasileiros. Quem criou essa personagem?
Agora conte para os colegas quais são suas personagens favoritas de histórias em quadrinhos e por quê.

Os quadrinhos no Brasil

Os quadrinhos brasileiros surgiram no início do século XX, com a publicação de uma revista de variedades para crianças, O Tico- Tico. A essa publicação seguiram-se outras, como, por exemplo, Suplemento Infantil, Gibi, Edições Maravilhosas, etc. A partir dos anos 1960, os quadrinhos brasileiros deram um salto de qualidade: Ziraldo criou o Pererê e o Menino Maluquinho, Maurício de Sousa criou o cachorrinho Bidu e , mais tarde, a Turma da Mônica; Henfil, o Fradim; Edgar Vasques, o Rango; Ciça, o Pato; Laerte, os Piratas do Tietê; Glauco, o Geraldão; Angeli, a Rebordosa; Luis Fernando Veríssimo, As cobras; etc.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Questões a serem trabalhadas sobre o conto "O rei Sapo"



  1. O conto O rei sapo conta uma história. O texto que conta uma história chama-se texto narrativo. Todo texto narrativo apresenta fatos em sequência: fato causa um efeito, que da origem a outro fato, e assim por diante. Em certo momento do conto em estudo, por exemplo, o sapo mergulhador entrega a bola de ouro à princesa. Que efeito esse fato causa?

  2. Os fatos apresentados em uma história acontecem em determinado tempo e lugar.

    a) No conto O rei sapo, em que lugares ocorrem os fatos? Caracterize-os.

    b)Os contos maravilhosos costumam ser iniciados pela expressão Era uma vez. Localize no conto a expressão que indica quando aconteceu a história e responda: o tempo em que aconteceram os fatos narrados no conto é preciso, determinado, ou é impreciso, indeterminado? Justifique sua resposta.
  1. Os fatos que aconteceram em uma história podem ser vividos por pessoas, animais e, às vezes, até por objetos. Quem vive os fatos de uma história chama-se personagem. As personagens classificam-se de acordo com o papel que desempenham na historia. A personagem principal chama-se protagonista. Nos contos maravilhosos, o protagonista é um heroi ou uma heroína. A personagem que se opõe ao protagonista, seja porque sua ação atrapalha a do protagonista, seja porque suas características são opostas às dele, é chamada de antagonista. Essa personagem é o vilão da história.

    a) No conto O rei sapo, quem são os herois? E quem é o vilão?

    b)Num texto narrativo ,há também personagens secundárias. As personagens secundárias são aquelas que têm uma participação menor ou menos freqüente na historia. No conto O rei sapo, quem são as personagens secundárias?
  1. Os contos maravilhosos costumam apresentar em seu início uma situação de tranqüilidade, que é quebrada por uma perda e/ou uma falta. É a partir dessa perda e/ou falta que o resto da história se desencadeia.

    a) Na situação inicial do conto O rei sapo, há uma perda. Qual é ela?

    b)Que falta a princesa comete em relação ao sapo?

Leitura e interpretação de um conto maravilhoso: O rei sapo - Irmãos Grimm

O Rei Sapo ( irmãos Grimm)

Era uma vez, um rei cujas filhas eram todas belas, mas a mais nova era tão linda que chegava a incomodar as outras.
Perto do castelo havia um grande bosque, e no bosque, debaixo de uma árvore, havia um poço.
Quando fazia dia quente, a filha mais nova do rei saía para passear no bosque e sentava-se à beira do poço. Quando a princesinha se entediava, pegava uma bola de ouro e jogava-a para cima para apanhá-la de novo, era sua brincadeira favorita.
Mas aconteceu, certa vez, que a bola de ouro da princesa não caiu na sua mão e, sim, dentro do poço.O poço era fundo, tão fundo que não se via seu fim. Então, ela começou a chorar e chorava cada vez mais alto. De repente, ouviu uma voz que dizia:
- O que foi que aconteceu com a filha do rei? Por que choras tanto?
Ela olhou em volta, procurando de onde vinha aquela voz, e viu então, um sapo, que punha sua grande e feia cabeça para fora d´água.
- Ah, és tu, velho sapo? – disse ela. – Estou chorando por causa da minha bola de ouro que caiu no fundo do poço.
- Sossega e não chores, respondeu o sapo, eu posso te ajudar. Mas o que me darás em troca se eu devolver a tua bola?
O que tu quiseres, querido sapo – disse ela, - meus vestidos, minhas jóias e também esta coroa de ouro que estou usando.
O sapo respondeu;
- Teus vestidos, tuas jóias e tua coroa, eu não quero. Mas se aceitares gostar de mim, para eu ser teu companheiro na hora de brincar e sentar-me a teu lado à tua mesa, comer no teu prato e beber na tua taça e dormir na tua cama! Se me prometeres isso, eu descerei para o fundo do poço e te trarei de volta a bola de ouro.
- Está bem, disse ela, eu te prometo tudo isso, mas vá buscar minha bola de ouro. Mas ela pensou consigo mesma, “que bobagens fala esse sapo simplório, como pode ser meu companheiro se vive sempre dentro da água?”
O sapo quando ouviu a resposta, mergulhou de cabeça no poço, desceu ao fundo e voltou trazendo a bola de ouro da princesa.
A princesa tão logo pegou a bola saiu correndo para o Castelo.
O sapo gritou – leva-me contigo, eu não posso correr tão depressa!
Mas ela não lhe deu atenção, apressou-se para chegar em casa, trancar a porta, e logo esqueceu o pobre sapo.
No dia seguinte, quando ela, estava à mesa com o rei e toda a família e comia no seu pratinho de ouro, eis que alguma coisa , veio se arrastando, subindo pela escadaria de mármore do Castelo. Era o sapo, que quando chegou em cima, bateu na porta e gritou:
- Filha do rei, a mais nova abre para mim!
Ela correu para ver quem era e quando abriu a porta e viu que era o sapo, bateu com a porta e voltou a sentar-se com muito medo.
O rei percebeu que ela estava muito nervosa, e disse:
- Minha filha, de que tens medo? Há algum gigante na porta querendo te levar?
- Oh, não, mas é um sapo nojento.
- E o que este sapo quer de ti?
- Ah, meu pai querido, ontem estava brincando com minha bola de ouro e ela caiu no poço. Como eu chorava muito, o sapo foi buscá-la para mim, mas exigiu ser meu amigo de brincadeiras. Eu prometi porque achei que ele não poderia viver fora d´água. Agora está lá fora querendo entrar aqui.
Enquanto isso lá fora o sapo batia na porta e gritava:
“Princesa, a mais nova
abre a porta para mim!
lembras o que ontem
prometeste a mim,
lá junto do poço?
prometeste, sim!
princesa, a mais nova
abre a porta para mim!”
Então o rei disse:
- O que tu prometestes, deves cumprir. Vai agora e abre a porta para o sapo!
Ela abriu a porta, e o sapo entrou pulando e foi até a cadeira dela, sentou-se e gritou:
- Leva-me para junto de ti!
Ela hesitou, até que finalmente o rei mandou que o fizesse.
Quando o sapo já estava à mesa ele disse:
- Agora empurra o teu pratinho de ouro para mais perto de mim, para podermos comer juntos!
A princesa obedeceu, mas sem vontade. O sapo comeu bastante, mas ela quase não comeu nada, não passava na garganta!
Finalmente ele disse:
- Fartei-me de comer e estou cansado, agora leve-me para o teu quarto para dormirmos juntos.
A princesa começou a chorar, pois tinha medo do sapo e não se atrevia a tocá-lo. Como ia dormir com ele?
Mas o rei zangou-se e ordenou:
- Quem te ajudou na hora da necessidade, não podes desprezar depois!
Então ela agarrou o sapo e carregou-o para cima e colocou-o num canto do quarto. Mas quando ela se deitou ele veio pulando e disse:
- Estou cansado, quero dormir, igual a ti. Levanta-me senão conto ao teu pai!
Aí ela ficou furiosa, levantou o sapo e atirou-o com toda força contra a parede do quarto. – Agora me deixará em paz, sapo nojento!
Mas, quando ele caiu, já não era mais um sapo, mas um lindo príncipe de belos olhos.
Ele contou que tinha sido enfeitiçado por uma bruxa malvada e não poderia sair da água, só se fosse uma princesa que o tirasse.
Ambos adormeceram e na manhã seguinte, chegou uma carruagem com o servo do príncipe, seu fiel escudeiro que ele mandara chamar.
A carruagem veio para levar o príncipe de volta ao seu reino, mas levou junto a linda princesa também, pois tinham casado na véspera.
Agora estou muito feliz e assim será para sempre, disse o príncipe e a princesa concordou.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Proposta de produção de texto

Você Não contaria esta história para seus filhos, contaria?

Vídeo Chapeuzinho Vermelho 2

http://www.youtube.com/watch?v=6pEZd0Z6VYI&feature=PlayList&p=E5BCD915A65BD42F&playnext=1&playnext_from=PL&index=7

Momento de leitura e interpretação


CHAPEUZINHO AMARELO - (Chico Buarque de Holanda)

Era a chapeuzinho amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo ,aquela chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada,
Nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca,pra ela,era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
deitada ,mas sem dormir,
com medo de pesadelo.
Era a chapeuzinho amarelo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Outros finais para o conto : "A menina e os fósforos" de Andersen


A MENINA DOS SONHOS
Autora: Patrícia
A Avó tinha sido tão boa com a neta, que ela não queria que a Avó fosse embora. A menina gostava muito de sua Avó, então ela acendeu um fósforo e a sua Avó falou que quando apagasse a luz do fósforo,ela não estaria mas ali. Então a menina ,com medo, riscou mais um punhado de fósforo que restava naquele maço ,porque ela queria que a Avó dela ficasse mais um pouco. Ela não sonhava que a Avó fosse alta e bonita, mas que trouxesse um pouco de felicidade para o seu coração.
No dia seguinte, naquela manhã gelada,a menina estava caída no chão, roxa, mas com um sorriso nos lábios. Ela havia morrido feliz
O dia do ano novo nasceu um pequenino cadáver que não chamou atenção de ninguém. Nenhuma pessoa havia presenciado as coisas lindas que a menina viveu.
Mas ela viveu feliz mesmo pobre porque estava com sua querida Avó.

A menina dos fósforos
(Autora: Jhenifer) 
Era uma vez uma menina chamada Maria ,todo o dia , ela tinha que sair de manhã para vender maços de fósforo.
Em uma véspera de ano novo, Maria foi vender fósforos mas logo ela viu que ninguém ia comprar seus produtos ,mas ela não desistiu. Para cada pessoa que aparecia na sua frente, ela oferecia seus fósforos.
Era noite, estava frio e muito escuro ,e logo ela fora acender um fósforo. A cada fósforo que ela acendia ela via o de melhor na sua frente.
Mas logo passa uma mulher que perguntou:
O que você esta fazendo nesse frio?
A menina respondeu:
- Eu estou vendendo fósforo! - Diz a menina -
A mulher então pergunta para Maria :
- Você quer morar comigo?
Maria diz que sim, pois com esse frio, quem é que gosta?
Maria então aceita ficar com a mulher, e sempre que pode, ela vai ver seus pais e ajudá-los.




segunda-feira, 9 de maio de 2011

Escritores por um dia...

Os alunos participantes da oficina Letramento e Alfabetização, a partir dos contos que ouviram, e a partir dos conhecimentos a respeito da estrutura do conto, criaram histórias emocionantes, das quais compartilharemos em breve. Aguardem.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Conhecendo o blog

Os alunos participantes do projeto Mais Educação, desfrutaram hoje da nossa ferramenta de ensino: o blog.
Eles aprenderam como irá funcionar este mecanismo e como vamos trabalhar os conteúdos de Língua Portuguesa na oficina.

SEJAM BEM- VINDOS AO MUNDO VIRTUAL !!!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Pesar

Assim como todos os professores da Rede Estadual de Ensino do Paraná, me coloco no lugar daqueles professores que, esta semana, presenciaram o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira no Estado do Rio de Janeiro. É lamentável o acontecido. Isso nos mostra o quanto as Instituições de Ensino no nosso país estão precisando de segurança redobrada.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Para refletir...

"O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê".
(Mário Quintana)

Em que consiste a oficina do projeto: Letramento e Alfabetização?

     A oficina Letramento/Alfabetização consiste no desenvolvimento da função social da língua portuguesa, comunicação verbal, leitura e escrita. Também consiste na compreensão e produção de textos dos mais diversos gêneros em diferentes situações comunicativas, tanto na modalidade escrita, quanto na modalidade oral.

O que é o projeto Mais Educação?

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O programa Mais Educação (Portaria Interministerial nº 17/2007) é uma iniciativa do governo federal que tem como prioridade contribuir para a formação integral decrianças, adolescentes e jovens, articulando, a partir do projeto escolar, diferentes ações, projetos e programas nos estados, Distrito Federal e municípios. Trata-se de um programa interministerial, do qual fazem parte os Ministérios da Educação,do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Ciência e Tecnologia, Esporte, Meio Ambiente, Cultura e a Secretaria Nacional da Juventude.

A EDUCAÇÃO INTEGRAL

A educação integral constitui ação estratégica para garantir atenção e desenvolvimento integral às crianças, aos adolescentes e jovens, sujeitos de direitos que vivem uma contemporaneidade marcada por intensas transformações e exigência crescente de acesso ao conhecimento, nas relações sociais entre diferentes gerações e culturas, nas formas de comunicação, na maior exposição aos efeitos das mudanças em nível local, regional e internacional. Ela se dará por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas que qualifiquem o processo educacional e melhorem o aprendizado dos alunos. Não se trata, portanto, da criação ou recriação da escola como instituição total, mas da implicação e da articulação das diversas instituições sociais que já atuam na garantia de direitos de nossas crianças e jovens na co-responsabilidade por sua formação integral.
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/ciac/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=54

Iniciando as atividades do projeto

Tudo bem planejado no início, resulta em uma aprendizagem significativa. É assim que começamos o projeto, com bastante planejamento e dedicação. Bom início de trabalho!